XII Congresso Nacional da Sociedade Brasileira de Oftalmologia

Dados do Trabalho


Título

RETINOPATIA DIABÉTICA: ATUALIZAÇÕES NO TRATAMENTO E PERSPECTIVAS FUTURAS.

Resumo

INTRODUÇÃO: A retinopatia diabética é uma complicação ocular relacionada ao diabetes mellitus que é um grave problema de saúde pública mundial, representando a primeira causa de cegueira em pessoas em idade laboral nos países desenvolvidos. O tratamento eficaz é fundamental para evitar complicações graves. OBJETIVO: O objetivo deste estudo foi examinar os tratamentos atuais e elucidar os avanços recentes, a fim de identificar desenvolvimentos promissores. MÉTODOS: Foi realizada uma revisão narrativa atualizada e abrangente dos avanços nos tratamentos para retinopatia diabética. Os termos "retinopatia diabética", "tratamentos" e "avanços" foram utilizados para seleção dos estudos mais recentes. RESULTADOS: Existem várias opções de tratamento tradicionais. As injeções intravítreas de anti-VEGF ajudam a diminuir o edema macular diabético e a proliferação de vasos sanguíneos inapropriados na retina. A fotocoagulação a laser é exemplo de terapia a laser que trata a maculopatia diabética e a retinopatia diabética proliferativa. A intervenção cirúrgica, como a vitrectomia, pode ser necessária em casos graves de retinopatia diabética proliferativa ou tração vítreo-retiniana. No entanto há limitações e dificuldades relacionadas com essas técnicas. As terapias farmacológicas, devido às injeções frequentes, e a intervenção cirúrgica, podem causar complicações como infecções oculares e descolamento de retina. A terapia a laser pode causar danos na retina e pode não ser indicado para alguns casos. Várias novas tecnologias estão sendo desenvolvidas para tratar a retinopatia diabética. Uma delas é a terapia com implante médico, que inclui o uso de dispositivos como células-tronco para regenerar a retina danificada. O uso de dispositivos de monitoramento contínuo da glicose é outra tecnologia emergente que pode ajudar a controlar melhor os níveis de açúcar no sangue e prevenir o desenvolvimento da retinopatia diabética. Além disso, a inteligência artificial, através de algoritmos de aprendizado, pode ser capaz de analisar imagens de retina e identificar a doença precocemente. CONCLUSÃO: As terapias convencionais são diversas, e cada uma delas tem vantagens e desvantagens. Tecnologias como implantes de dispositivos médicos, monitoramento contínuo da glicose e inteligência artificial têm o potencial de melhorar o manejo de doenças. Ainda são necessários mais estudos para avaliar se são eficazes, seguros e acessíveis em larga escala.

Referências Bibliográficas

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Área

RETINA (Trabalhos)

Instituições

Pontifícia Universidade Católica De Minas Gerais - Minas Gerais - Brasil

Autores

VITOR AUGUSTO ALVES DA SILVA, ANA CAROLINA ARAÚJO LAGE SANTOS, JOSÉ VICTOR MENDES MILHOMEM, JULIANA MARQUES SANTOS FERREIRA, KAROLLYNE FRANCISCO PRADO, NATALIA BATISTA ZANETTI, THIAGO ARAUJO DO NASCIMENTO