XII Congresso Nacional da Sociedade Brasileira de Oftalmologia

Dados do Trabalho


Título

RESUMO ENDOFTALMITE POR CANDIDA ALBICANS

Resumo

INTRODUÇÃO:
A endoftalmia endógena é uma infecção ocular causada principalmente por espécies de Cândida. Essas infecções têm sido observadas desde os tempos de Hipócrates e foram descritas pela primeira vez em 1943. Nas décadas seguintes, o número de casos relatados aumentou significativamente devido ao uso de antibióticos de largo espectro, terapia imunossupressora e aumento da sobrevida de pacientes imunocomprometidos, incluindo aqueles com AIDS. A Cândida albicans é a espécie mais comumente associada a essas infecções fúngicas.
OBJETIVOS:
Este estudo tem como objetivo analisar os fatores de risco, manifestações clínicas e achados histopatológicos do quadro patológico endógena por Cândida. Também pretende-se investigar a associação entre candidemia e endoftalmia, além de examinar outros fatores predisponentes menos comuns.
MÉTODOS:
Foram revisadas várias publicações que descreviam casos de da patologia fúngica endógena por Candida. Dados clínicos, epidemiológicos e histopatológicos foram coletados e analisados para obter informações sobre os fatores de risco, sintomas oculares e achados característicos.
RESULTADOS:
Os principais fatores de risco para a endoftalmia fúngica endógena por Cândida incluem uso de drogas endovenosas ilícitas, antibioticoterapia sistêmica, cateteres intravenosos de longa duração, imunossupressão e doenças subjacentes, como AIDS e neoplasias malignas. Os sintomas mais comuns incluem embaçamento visual, dor, fotofobia e pontos flutuantes no campo de visão. Os achados oftalmológicos típicos incluem lesões branco-amareladas na coróide e retina, opacidades vítreas e hemorragias intra-retinianas.
CONCLUSÃO:
A endoftalmite fúngica endógena por Candida é uma infecção ocular grave que pode estar associada a vários fatores de risco. O diagnóstico precoce e o tratamento adequado são essenciais para prevenir complicações graves e preservar a visão do paciente. O conhecimento dos sintomas clínicos e dos achados histopatológicos característicos pode auxiliar no diagnóstico preciso e no manejo adequado dessa condição.

Referências Bibliográficas

REFERÊNCIAS:
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Área

GERAL (Trabalhos)

Instituições

Universidade Vale do Rio Doce - Minas Gerais - Brasil

Autores

ENZO GARAJAU MAGALHAES, RAYSSA VITÓRIA DA SILVA SILEVERIO OLIVEIRA